[TR] Augustus Herondale - Level 1
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[TR] Augustus Herondale - Level 1
The Power Of The Prototype
TODOS OS TREINOS INDIVIDUAIS de Augustus Gunburn Herondale serão postados neste mesmo tópico. Todos os treinos são realizados na Sala Perigo. Todos os posts tem datas e são consideradas online.
Meu poderes, armas e outros objetos serão colocados em spoiler abaixo do texto do treino.
Meu poderes, armas e outros objetos serão colocados em spoiler abaixo do texto do treino.
EU LI E ACEITO AS REGRAS DE TREINOS DO THE NEW AVENGERS.
@TPOTBR
Augustus G. Herondale- INDEFINIDO(A)
---THE NEW AVENGERS---
VIDA:
(100/100)
ENERGIA:
(100/100)
EXPERIÊNCIA:
(85/100)
Re: [TR] Augustus Herondale - Level 1
training is good
Provavelmente havia sido o barulho da porta fechando somado aos poucos raios de sol que batiam no rosto de Augustus - e não as unhas de Veronika cravando no peito e no abdômen dele - que havia despertado o garoto. Com um suspiro, passou a ponta dos dedos nas mãos da morena, tirando as unhas dela de sua pele enquanto piscava de forma preguiçosa e sonolenta.
Enquanto lembrava-se da garota se movendo agitada na própria cama durante a noite enquanto murmurava: “não morra!”, “não me deixe sozinha!” que não deixavam Augustus dormir e estavam começando a deixar Simon inquieto na cama. O garoto se lembrava de vagamente de sair da própria cama e ir se deitar na dela, aninhando-a em seu peito e sussurrando palavras de carinho esperando acalma-la. Ele sabia que se ela acordasse, eles brigariam novamente (coisa que havia acontecido na noite anterior), mas não deixaria que ela continuasse tendo um pesadelo aparentemente tão ruim. Durante muito tempo – na perspectiva do moreno – permaneceu tentando acalma-la até que por fim o cansaço e sono o venceram, fazendo-o pegar no sono.
Normal é entediante, ele se dizia mentalmente toda vez que brigava com a garota ou então quando as coisas ficavam muito... Loucas. Um sorriso torto surgiu nos lábios de Augustus que levantava com cuidado para não desperta-la de seu sono tranquilo. Depois de puxar a coberta e ajeitar o travesseiro, voltou os olhos para a cama de Simon – que como havia imaginado, estava vazia e perfeitamente bem arrumada – antes de tirar a camiseta e ir para o banheiro, disposto a uma chuveirada para acordar de vez.
“Não entendo nada disso de poderes, mas sei que o controle para a saúde mental é se manter calmo. Sempre calmo, Gussy”. A voz do pai soava quase que distante enquanto a água escorria pelas costas do moreno. Não é muito fácil se manter calmo quando sua vida depende de seu controle sobre seus poderes, pai... Ainda mais quando você mal os controla. Outro suspiro e então o chuveiro havia sido desligado. Depois de secar o corpo e prender a toalha na cintura, Augustus se deixou voltar para o quarto e depois de se certificar que estava despertado o suficiente para enfiar a mão embaixo do travesseiro de Veronika e pegar seu isqueiro (que havia sido tirado dele quase que a força). Augustus jogou o isqueiro em cima da cama e pegou da gaveta o maço de cigarros, deixou um pendurado nos lábios, mas não o acendeu, pois sabia que o cheiro iria chamar atenção da namorada e não queria isso ainda.
Cada movimento era lento e pensado para não fazer barulho para não acordar a morena – e não por estava com preguiça de uma discussão matutina – enquanto puxava as roupas do armário e as vestia. Uma boxer e meias pretas, uma calça militar camuflada, regata preta e a jaqueta de couro. Enquanto apertava os cadarços das botas, observava as árvores que dançavam as folhas no vento de um inicio de dia. Augustus balançou a cabeça para tirar os cabelos que caiam nos olhos e praticamente rabiscou um bilhete que dizia que estaria treinando ou tentando fazer isso e o deixou preso porta antes de sair do quarto número três.
Augustus respirou fundo, mas então se lembrou de que o cigarro em seus lábios não estava aceso, o que o deixou um pouco irritado. Resmungou qualquer coisa sobre a maldita proibição de não fumar até sábado, mas sabia que era para seu bem isso. Parou no meio do corredor e coçou a testa lembrando se havia colocado o isqueiro de volta para o lugar que deveria ficar embaixo do travesseiro de Veronika e então suspirou aliviado ao lembrar que havia feito isso depois de deixar o bilhete na porta. Augustus não era muito bom em decorar caminhos, mas fez o possível para lembrar o que os professores – e Simon – haviam dito sobre onde ficava a sala perigo, assim como deveria programa-la. Não era algo complicado... Aparentemente.
Ao chegar a tal sala – depois de alguns minutos parado no meio do corredor coçando a nuca e olhando para os lados – o garoto foi direito para a sala de controle. Pense bem, é seu primeiro treino, então não vá pegar pesado de mais... Urso. Urso é bom. Ele é forte, esperto e um animal. Quase como eu. Augustus estava concentrado em apertar os botões certos e digitar as palavras sem errar, para que nada anormal demais aparecesse durante a simulação. Respirou fundo e então tirou a jaqueta de couro, deixando-a ao lado do painel de controle e então caminhou para o centro da sala – assustadoramente grande e branca – perigo.
De olhos fechados, respirou fundo e se fez lembrar tudo que sabia sobre ursos negros. Habitavam os Estados Unidos em grande quantidade e também o Alasca, Canadá e México. Chegam a ter um metro e oitenta e pesam até trezentos quilos, podendo passar sete meses hibernando. Quando voltou a abrir os olhos, encontrava-se parado no meio de uma clareira com árvores altas, mas que eram um pouco mais largas que Augustus, o chão de cascalho e terra escura somada às cores que dançavam entre tons de verde, vermelho e amarelo, deram a certeza. Floresta Canadense. O barulho de galhos se quebrando – próximos de mais para o gosto de Augustus – e o rugido raivoso, o fizeram arregalar os olhos e sentir o coração disparar, enquanto tentava se concentrar no primeiro animal que pensou: um tigre siberiano. Decisão que não fora nenhum pouco influenciado pelas cores das folhas.
Augusutus - agora na forma de tigre siberiano - não se permitiu olhar para trás, apenas disparou correndo para uma árvore que havia por perto. Cravando as unhas das patas dianteiras e traseiras na madeira, jogou o corpo para cima, subindo com rapidez e destreza – o que não era comum para o moreno e sim para sua forma de tigre – mas o balançar da árvore fez com que Augustus olhasse para trás bem a tempo de ver o urso que tentava subir na árvore atrás dele, cair com tudo de costas no chão. Pesado de mais e sem destreza. Sendo controlado pelos instintos que viam da forma de tigre (ou no piloto automático), o felino alaranjado não perdeu tempo e pulo atritando com todo seu peso de aproximadamente trezentos quilos e garras poderosas no peito do urso que se debatia tentando levantar, mas fora forçado a voltar ao chão com o impacto. Em milésimos de segundos, as unhas arranhavam com força o focinho do animal que encarava Augustus com olhos frios enquanto recebia tapas e deixavam uma parte do metal brilhante exposto, assim como alguns poucos fios.
O garoto não contava com a dor que seria receber uma patada de um urso negro nas costelas ser tão grande – e nem com o fato de ser lançado por quase dois metros de onde estava antes – e muito menos com o fato de que perderia a concentração com a dor. A visão de Augustus ficou embaçada por breves segundos enquanto o garoto levantava e encarava o vulto negro poucos centímetros maiores que ele, fazendo o mesmo. O urso rugiu novamente, mas agora o som havia saído diferente, quase como um cd riscado. O moreno arregalou os olhos. O urso era feito de metal! Como havia sido burro ao ter esquecido esse pequeno fato pouco importante. Engoliu em seco e deu as costas para o monstro negro, correndo para fora da clareira. Precisava de tempo para fazer a dor passar e voltar a se concentrar. Usando os antebraços para afastar galhos que teimavam em ficar perto do rosto dele, passou a escutar o barulho contínuo de água fluente. Água! A ideia nunca havia lhe parecido tão atraente como parecia agora.
Por cima do ombro, o garoto se permitiu uma breve olhada para trás e quase se arrependeu disso. O urso corria querendo ficar em pé nas patas traseiras e continuava a rugir parecendo muito irritado. Isso foi um claro aviso para que Augustus continuasse correndo e com os olhos voltados para frente. Segundos depois o chão mudara de cascalho para pedras cinza e as árvores davam lugar para um rio esverdeado que refletia tudo a sua volta. Quase perdeu o equilíbrio quando os pés tocaram as pedras escorregadias, mas conseguiu se mantive ereto até chegar abeira do lago, onde por fim se virou para ficar frente a frente com o animal.
O urso por sua vez, não foi tão educado e continuou avançando contra o garoto, levantando as patas e rugindo muito alto. Augustus ameaçou correr para a esquerda, mas foi para a direita, fintando o urso e escapando do alcance das patas do urso e usando as pernas – que estavam curvadas para poder manter o animal de trezentos quilos em pé – como apoio e então deu um salto, acertando uma cotovelada certeira no olho direito do animal, porém não conseguiu se segurar e acabou caindo sentado no chão. A queda deveria ter machucado Augustus – que não ligou por isso no momento e se concentrou em praticamente rastejar para longe do animal – mas não o fez pelo simples fato de que a pele de Augustus havia se tornado cinza igual às pedras. Uma armadura feita de pedras, perfeito para defesa.
O urso mais irritado do que antes, avançou contra o garoto e tentou acertar patadas no mesmo. Depois de respirar fundo, Augustus se forçou a ficar de pé e encarar o animal, tendo uma ideia que julga ser boa. Transforma-se em um urso negro, igual aquele que fitava porém sua pele continua na tonalidade cinza das pedras. Apoiado nas quatro patas, rugi mostrando os dentes o que faz o outro urso parar por alguns segundos. Segundos suficiente para que o metamorfo acertasse duas poderosas patadas - uma em cada lado da cabeça do animal -, fazendo mais parte de metal e fios ficarem expostos no focinho. Mesmo levemente ofegante tentava desviar dos ataques que vinham do inimigo. Ao avistar uma falha no movimento de alavanca do urso em cada patada direita, Augustus acerta um tapa na suposta clavícula do animal e usa a falta de reação do mesmo para morder o olho e a orelha direita, cravando os dentes com toda sua força no metal.
O urso paralisa por alguns segundos, enquanto Augustus balança a cabeça e arranca parte da cabeça do animal, que havia sido danificada instantes antes por ele. Enquanto cuspia o metal, observava o animal cair como um saco de batatas. O garoto nota um ponto falho nas costelas do autômato, uma parte onde aparece o metal e possivelmente a razão pela má ação na alavanca do braço. O garoto não sabia, mas o dano havia sido feito quando o urso caíra da árvore. Sem perder tempo, Augustus – que embora estivesse cansado e um pouco tonto – caiu em cima do animal, cravando as patas no ponto que havia visto e com força a puxa separando uma placa de metal do corpo do animal.
Respirando com dificuldade enquanto observava o animal permanecer parado e com muitos fios expostos. Respira fundo e procurando sua força, morde a pata do autômato e o arrasta até a água, onde o deixa e então rapidamente sai da mesma observando o pequeno show de pequenas explosões e chiados que duraram poucos segundos.
Quando viu tudo a sua volta tremeluzir e então voltar à aparência normal de sala branca, se deu conta de que estava na forma humana e sentado no chão, arfando para controlar a respiração. Augustus tenta levantar, mas quase volta ao solo. Bufa e tranca a respiração enquanto se força a ficar de pé. Resmungando por não ter tanto controle como gostaria, volta à sala de controle onde pega sua jaqueta de couro. Enquanto bate as mãos na roupa, tentando tirar a terra e sujeira do treino se retira da sala perigo ponderando se deveria ou não ir para ala hospitalar.
Enquanto lembrava-se da garota se movendo agitada na própria cama durante a noite enquanto murmurava: “não morra!”, “não me deixe sozinha!” que não deixavam Augustus dormir e estavam começando a deixar Simon inquieto na cama. O garoto se lembrava de vagamente de sair da própria cama e ir se deitar na dela, aninhando-a em seu peito e sussurrando palavras de carinho esperando acalma-la. Ele sabia que se ela acordasse, eles brigariam novamente (coisa que havia acontecido na noite anterior), mas não deixaria que ela continuasse tendo um pesadelo aparentemente tão ruim. Durante muito tempo – na perspectiva do moreno – permaneceu tentando acalma-la até que por fim o cansaço e sono o venceram, fazendo-o pegar no sono.
Normal é entediante, ele se dizia mentalmente toda vez que brigava com a garota ou então quando as coisas ficavam muito... Loucas. Um sorriso torto surgiu nos lábios de Augustus que levantava com cuidado para não desperta-la de seu sono tranquilo. Depois de puxar a coberta e ajeitar o travesseiro, voltou os olhos para a cama de Simon – que como havia imaginado, estava vazia e perfeitamente bem arrumada – antes de tirar a camiseta e ir para o banheiro, disposto a uma chuveirada para acordar de vez.
“Não entendo nada disso de poderes, mas sei que o controle para a saúde mental é se manter calmo. Sempre calmo, Gussy”. A voz do pai soava quase que distante enquanto a água escorria pelas costas do moreno. Não é muito fácil se manter calmo quando sua vida depende de seu controle sobre seus poderes, pai... Ainda mais quando você mal os controla. Outro suspiro e então o chuveiro havia sido desligado. Depois de secar o corpo e prender a toalha na cintura, Augustus se deixou voltar para o quarto e depois de se certificar que estava despertado o suficiente para enfiar a mão embaixo do travesseiro de Veronika e pegar seu isqueiro (que havia sido tirado dele quase que a força). Augustus jogou o isqueiro em cima da cama e pegou da gaveta o maço de cigarros, deixou um pendurado nos lábios, mas não o acendeu, pois sabia que o cheiro iria chamar atenção da namorada e não queria isso ainda.
Cada movimento era lento e pensado para não fazer barulho para não acordar a morena – e não por estava com preguiça de uma discussão matutina – enquanto puxava as roupas do armário e as vestia. Uma boxer e meias pretas, uma calça militar camuflada, regata preta e a jaqueta de couro. Enquanto apertava os cadarços das botas, observava as árvores que dançavam as folhas no vento de um inicio de dia. Augustus balançou a cabeça para tirar os cabelos que caiam nos olhos e praticamente rabiscou um bilhete que dizia que estaria treinando ou tentando fazer isso e o deixou preso porta antes de sair do quarto número três.
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Augustus respirou fundo, mas então se lembrou de que o cigarro em seus lábios não estava aceso, o que o deixou um pouco irritado. Resmungou qualquer coisa sobre a maldita proibição de não fumar até sábado, mas sabia que era para seu bem isso. Parou no meio do corredor e coçou a testa lembrando se havia colocado o isqueiro de volta para o lugar que deveria ficar embaixo do travesseiro de Veronika e então suspirou aliviado ao lembrar que havia feito isso depois de deixar o bilhete na porta. Augustus não era muito bom em decorar caminhos, mas fez o possível para lembrar o que os professores – e Simon – haviam dito sobre onde ficava a sala perigo, assim como deveria programa-la. Não era algo complicado... Aparentemente.
Ao chegar a tal sala – depois de alguns minutos parado no meio do corredor coçando a nuca e olhando para os lados – o garoto foi direito para a sala de controle. Pense bem, é seu primeiro treino, então não vá pegar pesado de mais... Urso. Urso é bom. Ele é forte, esperto e um animal. Quase como eu. Augustus estava concentrado em apertar os botões certos e digitar as palavras sem errar, para que nada anormal demais aparecesse durante a simulação. Respirou fundo e então tirou a jaqueta de couro, deixando-a ao lado do painel de controle e então caminhou para o centro da sala – assustadoramente grande e branca – perigo.
De olhos fechados, respirou fundo e se fez lembrar tudo que sabia sobre ursos negros. Habitavam os Estados Unidos em grande quantidade e também o Alasca, Canadá e México. Chegam a ter um metro e oitenta e pesam até trezentos quilos, podendo passar sete meses hibernando. Quando voltou a abrir os olhos, encontrava-se parado no meio de uma clareira com árvores altas, mas que eram um pouco mais largas que Augustus, o chão de cascalho e terra escura somada às cores que dançavam entre tons de verde, vermelho e amarelo, deram a certeza. Floresta Canadense. O barulho de galhos se quebrando – próximos de mais para o gosto de Augustus – e o rugido raivoso, o fizeram arregalar os olhos e sentir o coração disparar, enquanto tentava se concentrar no primeiro animal que pensou: um tigre siberiano. Decisão que não fora nenhum pouco influenciado pelas cores das folhas.
Augusutus - agora na forma de tigre siberiano - não se permitiu olhar para trás, apenas disparou correndo para uma árvore que havia por perto. Cravando as unhas das patas dianteiras e traseiras na madeira, jogou o corpo para cima, subindo com rapidez e destreza – o que não era comum para o moreno e sim para sua forma de tigre – mas o balançar da árvore fez com que Augustus olhasse para trás bem a tempo de ver o urso que tentava subir na árvore atrás dele, cair com tudo de costas no chão. Pesado de mais e sem destreza. Sendo controlado pelos instintos que viam da forma de tigre (ou no piloto automático), o felino alaranjado não perdeu tempo e pulo atritando com todo seu peso de aproximadamente trezentos quilos e garras poderosas no peito do urso que se debatia tentando levantar, mas fora forçado a voltar ao chão com o impacto. Em milésimos de segundos, as unhas arranhavam com força o focinho do animal que encarava Augustus com olhos frios enquanto recebia tapas e deixavam uma parte do metal brilhante exposto, assim como alguns poucos fios.
O garoto não contava com a dor que seria receber uma patada de um urso negro nas costelas ser tão grande – e nem com o fato de ser lançado por quase dois metros de onde estava antes – e muito menos com o fato de que perderia a concentração com a dor. A visão de Augustus ficou embaçada por breves segundos enquanto o garoto levantava e encarava o vulto negro poucos centímetros maiores que ele, fazendo o mesmo. O urso rugiu novamente, mas agora o som havia saído diferente, quase como um cd riscado. O moreno arregalou os olhos. O urso era feito de metal! Como havia sido burro ao ter esquecido esse pequeno fato pouco importante. Engoliu em seco e deu as costas para o monstro negro, correndo para fora da clareira. Precisava de tempo para fazer a dor passar e voltar a se concentrar. Usando os antebraços para afastar galhos que teimavam em ficar perto do rosto dele, passou a escutar o barulho contínuo de água fluente. Água! A ideia nunca havia lhe parecido tão atraente como parecia agora.
Por cima do ombro, o garoto se permitiu uma breve olhada para trás e quase se arrependeu disso. O urso corria querendo ficar em pé nas patas traseiras e continuava a rugir parecendo muito irritado. Isso foi um claro aviso para que Augustus continuasse correndo e com os olhos voltados para frente. Segundos depois o chão mudara de cascalho para pedras cinza e as árvores davam lugar para um rio esverdeado que refletia tudo a sua volta. Quase perdeu o equilíbrio quando os pés tocaram as pedras escorregadias, mas conseguiu se mantive ereto até chegar abeira do lago, onde por fim se virou para ficar frente a frente com o animal.
O urso por sua vez, não foi tão educado e continuou avançando contra o garoto, levantando as patas e rugindo muito alto. Augustus ameaçou correr para a esquerda, mas foi para a direita, fintando o urso e escapando do alcance das patas do urso e usando as pernas – que estavam curvadas para poder manter o animal de trezentos quilos em pé – como apoio e então deu um salto, acertando uma cotovelada certeira no olho direito do animal, porém não conseguiu se segurar e acabou caindo sentado no chão. A queda deveria ter machucado Augustus – que não ligou por isso no momento e se concentrou em praticamente rastejar para longe do animal – mas não o fez pelo simples fato de que a pele de Augustus havia se tornado cinza igual às pedras. Uma armadura feita de pedras, perfeito para defesa.
O urso mais irritado do que antes, avançou contra o garoto e tentou acertar patadas no mesmo. Depois de respirar fundo, Augustus se forçou a ficar de pé e encarar o animal, tendo uma ideia que julga ser boa. Transforma-se em um urso negro, igual aquele que fitava porém sua pele continua na tonalidade cinza das pedras. Apoiado nas quatro patas, rugi mostrando os dentes o que faz o outro urso parar por alguns segundos. Segundos suficiente para que o metamorfo acertasse duas poderosas patadas - uma em cada lado da cabeça do animal -, fazendo mais parte de metal e fios ficarem expostos no focinho. Mesmo levemente ofegante tentava desviar dos ataques que vinham do inimigo. Ao avistar uma falha no movimento de alavanca do urso em cada patada direita, Augustus acerta um tapa na suposta clavícula do animal e usa a falta de reação do mesmo para morder o olho e a orelha direita, cravando os dentes com toda sua força no metal.
O urso paralisa por alguns segundos, enquanto Augustus balança a cabeça e arranca parte da cabeça do animal, que havia sido danificada instantes antes por ele. Enquanto cuspia o metal, observava o animal cair como um saco de batatas. O garoto nota um ponto falho nas costelas do autômato, uma parte onde aparece o metal e possivelmente a razão pela má ação na alavanca do braço. O garoto não sabia, mas o dano havia sido feito quando o urso caíra da árvore. Sem perder tempo, Augustus – que embora estivesse cansado e um pouco tonto – caiu em cima do animal, cravando as patas no ponto que havia visto e com força a puxa separando uma placa de metal do corpo do animal.
Respirando com dificuldade enquanto observava o animal permanecer parado e com muitos fios expostos. Respira fundo e procurando sua força, morde a pata do autômato e o arrasta até a água, onde o deixa e então rapidamente sai da mesma observando o pequeno show de pequenas explosões e chiados que duraram poucos segundos.
Quando viu tudo a sua volta tremeluzir e então voltar à aparência normal de sala branca, se deu conta de que estava na forma humana e sentado no chão, arfando para controlar a respiração. Augustus tenta levantar, mas quase volta ao solo. Bufa e tranca a respiração enquanto se força a ficar de pé. Resmungando por não ter tanto controle como gostaria, volta à sala de controle onde pega sua jaqueta de couro. Enquanto bate as mãos na roupa, tentando tirar a terra e sujeira do treino se retira da sala perigo ponderando se deveria ou não ir para ala hospitalar.
@TPOTBR
- Poderes Usados:
- ✛ Transformismo Animal - Capacidade de se transformar total ou parcialmente em animal. É possível ter as garras de um urso, o veneno de uma cobra, ou o sensor de eletricidade de um tubarão.
✛ Resistência Evoluída - Capacidade de desenvolver uma resistência ou imunidade a alguma forma de dano. Este efeito pode ser permanente ou provisório.
Augustus G. Herondale- INDEFINIDO(A)
---THE NEW AVENGERS---
VIDA:
(100/100)
ENERGIA:
(100/100)
EXPERIÊNCIA:
(85/100)
Re: [TR] Augustus Herondale - Level 1
---
AVALIADO & ATUALIZADO
Classificado como treino simples. Treino realizado -data online- dia vinte e cinco de janeiro de dois mil e quatorze. Avaliado como ótima narração. Os atributos ganhos foram:
+85 pontos de experiência;
+5 pontos de inteligencia;
+7 pontos de força;
+3 pontos de percepção;
+3 pontos de agilidade;
+5 pontos de velocidade;
+2 pontos de resistência;
+5 pontos de destreza;
+1 ponto de perícia em batalha;
+1 ponto de bondade;
+5 pontos de inteligencia;
+7 pontos de força;
+3 pontos de percepção;
+3 pontos de agilidade;
+5 pontos de velocidade;
+2 pontos de resistência;
+5 pontos de destreza;
+1 ponto de perícia em batalha;
+1 ponto de bondade;
Lucca E. Bracceschi- DIRETOR DO INSTITUTO X
---THE NEW AVENGERS---
VIDA:
(100/100)
ENERGIA:
(100/100)
EXPERIÊNCIA:
(0/300)
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